1. |
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(Paulo Senoni)
Eu insisto apenas quando eu sei
Que vale a pena insistir
E agora o que me resta é torcer
Só pra não me arrepender
Pra você é simples dizer
Pois sempre teve chão pra pisar
Mas dessa vez eu sei que é real
E se não for, o que será?
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2. |
Fase feita
03:25
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(Paulo Senoni)
Roupa preta agora só no frio
Traje inadequado que nunca lhe serviu
O mundo é alto, foge da visão
Há um grande abismo, nosso teto é chão
E vai até viver do jeito que quiser
Fazer acontecer, tropeçar com o próprio pé
Um recomeço maravilhoso
Tirando a corda do pescoço
Em sua casa, evento social
Fala da mobília, bar colonial
Pra fazer distinção
A vida não tem graça sem competição
E vai até viver do jeito que quiser
Fazer acontecer, tropeçar com o próprio pé
Um recomeço maravilhoso
Tirando a corda do pescoço
E vai sobreviver do jeito que puder
Fazer acontecer, tropeçar com o próprio pé
Um recomeço duvidoso
Tirando a corda do pescoço
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3. |
O de sempre, por favor
03:07
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(Paulo Senoni)
Quem vai começar do zero
Quando falta pouco pra terminar
Eu já começo errado, eu sei
Auto-confiança em falhar
Quem vai começar do zero
Quando falta pouco pra terminar
Eu só começo errado, eu sei
Auto-confiança em falhar
Resolveu cancelar quando era hora de sair
Mudou de ideia e se vestiu de fé
Mal não pode fazer
Um lado bom há de ter
Existe a esperança de que a noite acabe bem
Uma voz chegando perto chama a atenção
Respondeu "tudo bem" e que já sabe o que vai pedir
E volta à mesa que nunca deixou
Silêncio constrangedor
Ou um discurso sem fim?
Em pouco tempo, ela só pensava que esqueceu
A janela aberta em casa
Tanto faz…
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4. |
De verdade
03:43
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(Paulo Senoni)
Eu não crio caso
Não cobro resposta
Não corro atrás de ninguém
Não quero atrapalhar
Mas quando precisar…
Tenho um lado
Que eu acho mais feio
Eu vivo tentando esconder
Deixei a barba crescer
De repente
Eu descobri que quero me ausentar
Meio amargo
Verdades inteiras
E nem vou oferecer
Como bem quiser
O que quiser de mim
Eu nunca fiz parte
Eu não faço cena
Não sinto a obrigação
Não devo explicação
De verdade
Com pouca emoção
Sem saudade
Sinceridade bate forte
De repente
Eu descobri que quero me ausentar
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5. |
Planetário
03:28
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(Paulo Senoni, Aline Durigan)
Junta pedras no chão
E, olhando pro céu,
Faz de conta que o vento vai levar
Voa junto com seus
Aviões de papel
E que o sopro esteja sempre a favor
E quem sabe ela possa encontrar
As respostas espalhadas pelo ar
Não entende ninguém
Não espera ninguém
Quase nada vale a pena por aqui
Essa noite ela tem
Uma constelação
Clareando a direção, seja qual for
E quem sabe ela possa encontrar
As respostas espalhadas pelo ar
Faz de conta que o vento vai levar
E que o sopro esteja sempre a favor
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6. |
Cortina
04:40
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(Paulo Senoni)
"Prometa que não vai tocar em seu nome"
Disse assim
"Uma coisa a menos pra me preocupar"
Concluiu
Tão longe quanto pode estar
Abrindo os olhos só quando quer
Entendo bem mais
Do que gosto de admitir
Parece até
Que o tempo abriu de vez
Não tem nuvens no céu
Isso de esquecer
Pode acontecer
Não deixa transparecer
Não quer se precipitar
Pois sabe que já não é
O mesmo que se entregou
Parece até
Que o tempo abriu de vez
Não tem nuvens no céu
Isso de esquecer
Vai acontecer
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Mundo Alto São Paulo, Brazil
Rock alternativo brasileiro desde 2014.
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